segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Valor de um Bom Nome

Se há valores que a humanidade tem prezado ao longo da sua história, a honra, o direito ao bom nome e à honra, conta-se entre os primeiros. Toda a literatura bíblica e a própria literatura clássica dos gregos e dos romanos dão relevo a este valor. Pela defesa da sua honra os antigos faziam guerras e davam a própria vida.

O texto de I Coríntios 6:9-11 diz que os maldizentes não herdarão o Reino dos Céus. À semelhança dos demais pecados assinalados, é igualmente gravíssimo o atentado contra a honra de uma pessoa pela via da maledicência, da calúnia e da infâmia.

A boa reputação de uma pessoa não tem preço. E contribuir com leveza, com intenção ou sem ela, para a denegrir ou sujar o seu bom nome, carácter ou honra é crime; também este perdoável, se houver arrependimento e reparação, mas não deixa de ser um pecado que pode pôr em causa a vida eterna.

Como se diz no livro de Provérbios, “a boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro”. E uma vez manchada, não há justiça ou dinheiro que a possam restaurar. Daí o conselho de Provérbios 25:9-10: “Procura resolver a tua causa directamente com o teu próximo e não reveles o segredo de outra pessoa, para que não te recrimine aquele que o ouvir e não se te apegue a tua infâmia”.

Uma mentira, uma calúnia, uma transigência com a ética, uma decisão irracional ou um acto imoral podem destruir num instante a mais sólida reputação, o bom nome alcançado com sinceridade, verdade, honestidade, integridade, altruísmo e imparcialidade. Mas nós, como filhos de Deus e pessoas de bem, procuremos apenas investir no que é bom e serve para edificação.

 

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