quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Templo de Deus, o Nosso Corpo

Joni Tada, aquela jovem crente que ficou tetraplégica num acidente de mergulho, dá o seguinte testemunho ao fim de duas décadas de sofrimento:
"Algures no meu corpo quebrantado e paralisado está a semente do que eu virei a ser... Estou convencida de que, se houver espelhos no céu (e porque não?), a imagem que eu verei será indesmentivelmente 'Joni', se bem que uma Joni mais luminosa e muito melhor".
Como será o nosso corpo de ressurreição? O corpo ressurrecto de Jesus era um corpo tão real que caminhou com dois discípulos para Emaús, se confundiu com um jardineiro no monte da ressurreição, comeu pão com os discípulos junto ao mar da Galileia. Era um corpo real, mas não um clone do seu corpo terreno. Diz-nos Marcos que o Senhor Jesus apareceu numa outra forma (16:12). Ele era diferente, embora fosse o mesmo. Tão diferente, que Maria Madalena e alguns dos seus discípulos o não reconheceram à primeira vista, nem havia barreiras físicas para os seus movimentos. Igualmente o nosso será um corpo diferente: o mortal revestido da imortalidade, o corruptível revestido da incorruptibilidade, o físico e material revestido do espiritual e eterno (I Cor. 15:35-55).
A vida continua, mas o nosso sofrimento não. Perante o último suspiro, Deus nos receberá na sua glória e, um dia, quando o Senhor Jesus voltar, o nosso corpo e a nossa alma se reencontrarão. Seremos como Jesus e estaremos para sempre ao seu lado no seu Reino glorioso.
O facto de sabermos que Deus vai restaurar o nosso corpo abatido e torná-lo semelhante ao corpo glorioso do Senhor Jesus é por si motivador de uma vida consonante e condizente. Viveremos para sempre neste corpo corrigido, restaurado e aperfeiçoado. Glorifiquemos, pois, a Deus no nosso corpo. E, se Deus lhe dá tanto valor que o faz seu santuário (I Cor. 6:19), vamos respeitar e honrar o nosso corpo, vamos cuidar da sua saúde, do seu alimento, do seu uso, da sua manutenção e preparação para o Céu.

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