segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
O Texto Bíblico na Pregação do Evangelho
Educação Teológica
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
A Verdadeira Mensagem de Natal
Os tempos que correm obrigam-nos a pensar mais seriamente no verdadeiro significado do Natal. No meio de tanto pessimismo, a mensagem que mais ouvimos nas festas de Natal que por aí abundam é, mesmo assim, uma mensagem de amor, generosidade, benevolência, amabilidade, fraternidade; a celebração efémera da alegria, da paz e da segurança que essas virtudes promovem e inspiram. Mas será esse o sentido último do verdadeiro do Natal?
Não! O verdadeiro Natal não está directamente ligado à exaltação das virtudes humanas ou ao culto do homem pelo homem, nem se esgota no amor ao próximo. Essas são algumas das suas consequências naturais. O verdadeiro Natal tem, isso sim, tudo a ver com o acto supremo do amor de Deus a favor do homem: o envio do seu Filho ao mundo para nos salvar.
Não é o que diz o texto áureo da Bíblia? “Deus amou o mundo de tal maneira, que lhe deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Não é também essa a mensagem do anjo anunciador do Evangelho? “Venho aqui trazer-vos uma Boa Nova que será motivo de grande alegria para todo o povo. Pois vos nasceu hoje, na cidade de David, o Salvador que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11). Foi para selar o cumprimento dessa gloriosa mensagem que muitos outros anjos a ele se juntaram louvando a Deus e cantando: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens a quem ele quer bem” (Lucas 2:14).
Repare que o cântico de júbilo entoado pelos anjos não fala expressamente de paz entre os homens. Infelizmente, neste tempo presente, os homens jamais se entendem. Fala, sim, da paz entre o homem e o seu Criador, da reconciliação do homem com Deus por Jesus Cristo, mediante um acto supremo de contrição e fé. Todas as restantes virtudes que dão sentido e sabor ao Natal como festa de família, amizade, solidariedade e paz são o resultado natural da nossa vida cristã em paz com Deus.
É este o Natal que celebramos. Feliz Natal com Jesus!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Religião Pura e Verdadeira
Religiões há muitas. Mas, pura e verdadeira só há uma. Dela fala Tiago sob a inspiração divina nos seguintes termos: “Ponham a Palavra de Deus em prática e não se contentem com ouvi-la, porque desse modo enganam-se a si mesmos. Aquele que se contenta com ouvir a Palavra e a não pratica é como alguém que se vai ver ao espelho e que, ao afastar-se, logo se esquece de como era. Aquele, porém, que presta atenção à lei verdadeira, a lei da liberdade, e nela persevera, não é como um simples ouvinte que logo se esquece, mas sim como quem a ouve e pratica, e que por ela encontrará a felicidade.
“Se alguém acha que é uma pessoa muito religiosa, mas não domina a sua língua, está completamente enganado; a sua religião é inútil. A religião pura e sem mácula diante de Deus nosso Pai, é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas tribulações, e afastar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:22-27).
O termo ‘religião’, de re-ligare – ligar-se repetida e continuadamente ao divino – diz tudo: (1) Pressupõe uma permanente ligação com Deus, pela maravilhosa graça de Jesus; (2) Cumpre-se horizontalmente no nosso discipulado diário, como dedicados seguidores e imitadores de Cristo. Por outras palavras: amando a Deus sobre todos as coisas, nós alimentamos e realimentamos a nossa comunhão com Ele em adoração; amando o próximo como a nós mesmos, nós com ele nos solidarizamos nas suas dificuldades e mantemos a nossa vida impoluta e incontaminada guardando-nos da corrupção que há no mundo.
Ser cristão é, de facto, isto: fé em acção. E é na plenitude da vida cristã materializada em boas obras que verdadeiramente se cumpre em nós a religião pura e imaculada.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Será Possível?
Será possível amar e odiar ao mesmo tempo? Será possível ser crente no Senhor Jesus e não amar? Será possível maldizer e amaldiçoar aqueles que amamos? Será possível caluniar e difamar sem mentir? Será possível fazer tudo isso e ir para o Céu?
Tantas vezes um homem disse mal do seu vizinho e lhe chamou ladrão, que o vizinho acabou por ser preso. Tempos depois, descobriu-se que o vizinho estava inocente. Após tanta humilhação e sofrimento, o rapaz foi solto e processou o caluniador.
Defendeu-se este em tribunal, dizendo ao juiz que se limitou a fazer comentários sem maldade ou segundas intenções. Ao que o juiz respondeu: “Escreva numa folha de papel o que disse do seu vizinho. A seguir, rasgue a folha em pedaços e espalhe-os pelo caminho no seu regresso a casa. Volte amanhã para ouvir a sentença”.
Obedecendo às ordens do juiz, o homem voltou no dia seguinte ao tribunal para ouvir o veredicto: “Fez o que eu disse? Pois bem, antes de ouvir a sentença, vá de volta pelo caminho e tente apanhar todos os pedaços de papel que ontem espalhou.”
“Não posso fazer isso, Senhor Dr. Juiz!” Respondeu o homem. “O vento deve tê-los espalhado tanto, que já não sei onde estão. É impossível recuperá-los”.
Ao que o juiz retorquiu: “do mesmo modo, é agora impossível reparar as consequências do mal feito. Um simples comentário negativo, uma simples crítica destrutiva e mal-intencionada, um mero acto de maledicência, calúnia ou difamação de tal modo se espalha que jamais será possível apagar os seus efeitos, resolver os agravos causados e libertar a pessoa da vergonha e da agonia sofrida, podendo mesmo vir a destruir-lhe a própria honra.” E acrescentou: “Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor não dizer nada!
Sejamos senhores da nossa língua para não sermos escravos das nossas palavras. Nunca se esqueça: Quem ama não vê defeitos; quem odeia não vê qualidades; e quem é amigo vê as duas coisas, mas honra acima de tudo a amizade.”
Ao serviço do mal, “A língua é como um fogo; é um mundo de maldade. Sendo uma pequena parte do nosso corpo, ela pode contaminar a pessoa inteira e pode queimar a vida toda com o seu fogo infernal” (Tiago 3:6).
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O Valor de um Bom Nome
Se há valores que a humanidade tem prezado ao longo da sua história, a honra, o direito ao bom nome e à honra, conta-se entre os primeiros. Toda a literatura bíblica e a própria literatura clássica dos gregos e dos romanos dão relevo a este valor. Pela defesa da sua honra os antigos faziam guerras e davam a própria vida.
O texto de I Coríntios 6:9-11 diz que os maldizentes não herdarão o Reino dos Céus. À semelhança dos demais pecados assinalados, é igualmente gravíssimo o atentado contra a honra de uma pessoa pela via da maledicência, da calúnia e da infâmia.
A boa reputação de uma pessoa não tem preço. E contribuir com leveza, com intenção ou sem ela, para a denegrir ou sujar o seu bom nome, carácter ou honra é crime; também este perdoável, se houver arrependimento e reparação, mas não deixa de ser um pecado que pode pôr em causa a vida eterna.
Como se diz no livro de Provérbios, “a boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro”. E uma vez manchada, não há justiça ou dinheiro que a possam restaurar. Daí o conselho de Provérbios 25:9-10: “Procura resolver a tua causa directamente com o teu próximo e não reveles o segredo de outra pessoa, para que não te recrimine aquele que o ouvir e não se te apegue a tua infâmia”.
Uma mentira, uma calúnia, uma transigência com a ética, uma decisão irracional ou um acto imoral podem destruir num instante a mais sólida reputação, o bom nome alcançado com sinceridade, verdade, honestidade, integridade, altruísmo e imparcialidade. Mas nós, como filhos de Deus e pessoas de bem, procuremos apenas investir no que é bom e serve para edificação.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A Batalha da Vida
Só assim é possível dizer como o apóstolo Paulo no auge e na plenitude da vida: "Lutei pela boa causa, percorri o meu caminho e guardei a fé. Só me resta agora receber a merecida recompensa, que o Senhor me dará no Dia do Juízo" (II Tim. 4:7-8).
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Templo de Deus, o Nosso Corpo
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Teologia do Novo Testamento
Como justamente assevera Donald Hagner, Professor Emérito do Fuller Theological Seminary, esta obra prima dos estudos bíblicos "é como bebida fresca num deserto de pós-modernidade" Sólida e relevantemente informada, exegética e canonicamente fundamentada, ela é uma teologia do NT verdadeiramente genuína, podendo mesmo considerar-se a melhor teologia do Novo Testamento escrita nas últimas décadas. O estudante de teologia bíblica e teológica não deve nem pode mesmo ignorá-la.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Deus, Escritura e Hermenêutica
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Aprendendo a Viver em Paz
sábado, 27 de setembro de 2008
Liberdade em Democracia
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Democracia e Ética Cristã
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Fragmentos dos Evangelhos: Prova de Antiguidade
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
A Verdadeira Adoração
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Não sejas mera sombra ou eco
De facto, nós não fomos criados para ser apenas ecos e sombras. "Fomos criados para termos as características do nosso Deus, para fazermos música divina e causarmos um impacto divino... Mas quando os homens abandonam o seu Criador e amam mais as outras coisas, eles se tornam semelhantes às coisas que amam - insignificantes, fúteis, sem valor, inconsequentes e depreciadores de Deus".
Dar glória a Deus é, pois, a razão última da nossa vida. Por essa razão, a nossa sexualidade foi redimida ("Fugi da impureza... Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo" - I Coríntios 6:18, 20). Por essa razão, as nossas orações são ouvidas ("E tudo quanto pedirdes em meu nome isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho" - João 14:13). Por essa razão também, praticamos boas obras ("Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus - Mateus 5:16).
Não sejas apenas um eco, uma mera sombra do que estás destinado a ser. Desperta do sono de uma existência fugaz neste mundo de sombras. Sê verdadeiramente um discípulo de Jesus Cristo.
Perdoa-nos por amarmos o envolver-nos com coisas vazias
E por nosso pequeno amor para contigo.
Faze-nos perceber a fé letal em ídolos inocentes.
Dá-nos ser sadiamente livres de todas as joias sem valor.
Faze-nos levar o peso de glória
E torna-nos mais semelhantes a teu Filho.
Em seu nome todo-sustentador, oramos. Amém."
(John Piper, Penetrado pela Palavra, 23-26)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Brincando com o Fogo
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Jesus Cristo Transformando a Cultura
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Ser Cristão Hoje
Ser cristão de facto é identificar-se com Cristo num acto de fé genuína, é confessá-lo como seu Salvador e Senhor, é segui-lo na imitação plena da sua vida, dos seus valores, da sua doutrina. Disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 16:24).